domingo, 28 de setembro de 2008

Thoughts and Sofas


I’m so afraid to love you.
I’m so afraid to trust.
I’m confused about how you feel and if what you said is the truth.

I was afraid to let my heart beat.
Afraid to feel those butterflies.
As your sweet songs fill my head with ideas, fill my heart with feelings I sigh and smile.

I whisper, “I love you.” As I slowly stand up and walk away from the music that has made my heartbeat just like it did when you first smiled at me.
I’m afraid that I’m paranoid.
I’m afraid that I don’t know wrong from right or honesty from lies.
I’m afraid that what I’m listening to is going to make me love more than I can deny.
‘I don’t love you.’ Could never slip from my lips, as I do love you. And if I said I didn’t I’d be a liar. Just like you?



Carolina

(?)



Acho que está mais que na altura de deixar cair a máscara, de a soltar e deixar cair no chão enquanto a observo em slow motion a partir-se em mil pedaços que nunca mais se voltarão a recuperar.
Mas parece que a máscara teima em não descolar, não quer abandonar o local onde ridiculamente pensa que pertence, parece que não quer revelar a pessoa que esconde, que tem medo (?).

Se o mundo acabasse amanhã, eu dizia-te.

sábado, 27 de setembro de 2008

Stop, breath and sing

SHIT PISS FUCK CUNT COCKSUCKER MOTHERFUCKER TITS FART TURD AND TWAT
SHIT PISS FUCK CUNT COCKSUCKER MOTHERFUCKER TITS FART TURD AND TWAT
SHIT PISS FUCK CUNT COCKSUCKER MOTHERFUCKER TITS FART TURD AND TWAT

Canção bonita e que dita bem alto e com um certo ritmo relaxa o corpo e alma.

Mentiste

O mundo que se desvenda por detrás de uma mentira revelou-se como uma fotografia polaroid. A verdade nunca é suficiente, levanta questões às quais não estamos dispostos a responder, a frases que não queremos pronunciar para não magoar, para não esfregar sal na ferida, mas parece que nunca vale a pena pois há sempre alguém que nos manda à cara: 'Mentiste' e o típico cliché dado como resposta: 'Não foi por mal' , e não foi mesmo...

Carolina

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O dia em que conheci o Edsmen

Ora bem... Hoje foi um dia... Giro
Sentadas num banco de um parque infantil observámos a chegada de uma família que a princípio parecia ser de etnia cigana, uma mulher e três filhos, um cigano, um preto e uma menina loira de olhos azuis. Pois bem.. desde logo captou a nossa atenção porque não fazia sentido. Após esta breve introdução deu-se o seguinte diálogo:
susana: Então e ele é cigano?
carolina: Pois não sei mas então que lingua é que eles estão a falar?
susana: ...Sérvio?
carolina: Tens noção que eles veem da hungria certo?
susana: Que?
carolina: Sim..da hungria!

Nisto o suposto irmão que era preto aproxima-se de nós a brincar com uma bola de ténis enquanto a mãe berrava numa língua ainda não idenficada com a suposta filha loira de olhos azuis e falava com o suposto filho igualmente cigano.

puto preto: Olha ele ta a pedir um cigarro (aponta para o cigano e suposto irmão)

Nisto o próprio do cigano que decidiu perder a timidez aproxima-se.

cigano: desculpa podes dar me lume?
carolina: sim claro
cigano: entao como te chamas? (olhar para susana)
susana: susana
cigano: e tu? (olhar para carolina)
carolina: carolina
cigano: edsmen
carolina: ah obrigado
cigano: (olhar estranho)
susana: (sem reacção)
carolina: ah desculpa nao era obrigado era prazer
carolina,susana,cigano: AHAHAHHAHAHAHHA
cigano: entao e são de onde voces?
susana, carolina: ah....... oeiras
cigano: ah ta bem... adeus
carolina,susana: (sem reacção)

E pronto. Momento alto que marcou o dia.

Carolina

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Moda Verão - Outono 08


No dia em que as folhas se soltaram das árvores e decidiram cair nos passeios e jardins. No dia em que eu própria pisei essas mesmas folhas como se fossem sorrisos interrompidos. No dia em que não disse o que tinha planeado dizer e no entretanto tudo fica laranja à minha volta. No dia em que te deixei em vão, na esparança e te disse não, dei por mim e ficou tudo turvo mostrando no céu uma imagem desfocado de um sol.

Naquela altura em que o Verão nos decide abandonar deixando somente o peso na consciência e a responsabilidade de bem vincar na vida.
Transição entre o claro e tranparente para o opaco e difuso.

Carolina

domingo, 21 de setembro de 2008

- Peço desculpa mas estão esgotados.

Acordei de manhã, olhei para o relógio e entre dentes suspirei 'Meio dia e um quarto... Foda-se', palavras soltas desnecessárias porque me virei para o lado e adormeci novamante como se nada fosse.
Tempo incerto depois decidi na minha consciência 'levantar-me', mas não, ainda não era altura, os lençóis adaptavam-se perfeitamente naquele momento e nada os ia fazer separarem-se de mim.
Num rasgar de olhos vi o livro de Geometria a olhar para mim a fazer beicinho, pensei 'Não querido, ainda não são horas.' mas a imagem dele a olhar para mim não desabitou a minha mente e graças a isso não consigui ter paz. Levantei-me.

Até agora não peguei nele. Nem estou para aí virada, hoje não, não.

Necessidade constante de fazer sky diving enquanto ouço Rage Against The Machine. Isso sim faria com que me levantásse.
Só preciso de um bom motivo porque de momento estão esgotados.

Carolina

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Lalala Lala


From all the drugs the one I like more is music
From all the junks the one I need more is music
From all the boys the one I take home is music
From all the ladies the one I kiss is music

Music is my boyfriend
Music is my girlfriend
Music is my dead end
Music is my imaginary friend
Music is my brother
Music is my great-grand-daughter
Music is my sister
Music is my favorite mistress

From all the shit the one I gotta buy is music
From all the jobs the one I choose is music
From all the drinks the one I get drunk of music
From all the bitches the one I wannabe is music

Music is my beach house
Music is my hometown
Music is my kingsize bed
Music is where I meet my friends
Music is my hot hot bath
Music is my hot hot sex
Music is my back rub
My music is where I'd like you to touch

Carolina

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

I'm not your bitch - MADONNA



Mais do que um concerto foi um espectáculo. Mesmo não sendo fã, não há como negar que aquela mulher arrasa qualquer palco tranformando-o no seu mundo.

Não me senti pequena quando cheguei à Belavista e vi 75.000 pessoas em fila para entrar.
Não me senti pequena quando senti essas mesmas 75.000 pessoas concentradas num espaço.
Não me senti pequena quando passavam aviões por cima da minha cabeça a poucos metros.
Senti-me pequena quando Madonna Louise Veronica Ciccone Ritchie surgiu no palco, segura de si, poderosa por demais. Aí sim, senti-me minúscula.

Mais que música foi a mensagem, o TIC TAC TIC TAC que me fazia arrepeiar cada vez que tocava. A irreverência, o 'i just don't care', a personalidade, a atitude tão bem conhecida de Madonna, fez-me pensar e deu-me vontade de viver um dia da vida dela.


"The queen.. on top of the king"

Carolina

sábado, 13 de setembro de 2008

É assim.. Tal e qual



Fiquei chocada com a verdade que isto é. Fiquei espantada com o previsível que conseguimos ser no nosso dia-a-dia.
Vale mesmo a pena ver. Enjoy it.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

(des) foco

Num simples queimar do papel redondante, num arder constante alaranjado, uma chama circular desce como que pronta a deixar sem vestígios o errado. A pressa de apagar o pecado, o "por desvendar", o desconhecido, incentivamos a sua destruição.
Num acto inconsciente, encostada a memórias, inspiro o que desejo, expiro o que anseio. Tudo o que resta, vestígios de fumo pendentes no ar formando curvas e contracurvas como se desenhassem a giz sobre carvão.
Nada mais me desfoca do diluir do branco no nada que nos envolve. Fico concentrada por um momento.

Carolina

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Mudança.

Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.

Tenho de continuar à espera.


Carolina

terça-feira, 9 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Bastante

Espaço opaco dentro da minha existência.
Mil e uma perguntas esquivam-se umas nas outras como que numa prova para ver qual delas explode no meu cérebro primeiro.

Já mo disseram várias vezes, já o senti várias vezes. O arrependimento. Dói.
Juntamente a esta palavra de catorze letras, junta-se outra, de apenas nove. A desilusão. Como se não bastasse uma só, parece que elas andam sempre de braço dado.
Queria conseguir dizer "olha desculpa acobardei, não o vou conseguir fazer" em vez de ignorar o que se passava, em vez de deixar parte de mim onde ficou pela última vez e pensar que o tempo iria parar, que por uma vez na vida não se iria intrometer na shit que esta vida consegue ser. Queria ser dona do tempo, hoje, queria ter o relógio paralelo ao cronómetro e ter o poder de fazer com que parassem.
Parece que o que imaginamos por vezes é dominado pelo real.
Queria uma oportunidade de dizer cara a cara que me sinto minúscula quando te tenho perto e poder dizer o que despertas em mim só pelo facto de dizeres 'bastante'.

A vida não é feita de sonhos por mais que sonhemos com isso.
Deal with it.

Carolina

domingo, 7 de setembro de 2008

Os dias

Encontro-me cansada, farta das mesmas pessoas, farta das mesmas cidades, farta de prever as mesmas atitudes das mesmas pessoas em questão.
Finalmente uma pausa. Uma oportunidade de respirar.
Não passaram de três dias, que souberam a pouco, mas que ajudaram a perceber tanta coisa. Três dias em que pude ser quem queria sem ter de justificar, sem ter ou mesmo querer dizer o porquê das coisas.
Três dias em que fazia. Porquê? Porque sim. Porque EU queria.

Mistura de liberdade, pura felicidade e alívio. Alívio por finalmente estar bem comigo mesma, sentir que faço parte do metro quadrado onde me situo, e não me sentir como mais alguém que nasceu neste mundo. Claro que este sentimento se desvanece e passada a euforia, uma chamada à realidade, a chamada ressaca, faz com que me sinta como uma migalha numa bancada de cozinha. Pronta para ir para o lixo ou empurrada para o chão onde mais tarde há-de ser pisada.

Contudo...
Foram os melhores dias de sempre, sem dúvida.
Obrigado

Carolina

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Ponto ideal

AGRADÁVEL
MUITO AGRADÁVEL
DEMASIADO AGRADÁVEL

DOCE
MUITO DOCE
DEMASIADO DOCE

VICIANTE
MUITO VICIANTE
DEMASIADO VICIANTE

ENJOADA
MUITO ENJOADA
DEMASIADO ENJOADA

Porque nada perdura no ponto ideal. Tudo corrói. Tudo cansa.

Carolina