domingo, 27 de dezembro de 2009

O melhor dos poemas



Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte...

Amor é pensamento
Teorema
Amor é novela
Sexo é cinema..

Sexo é imaginação
Fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia...

O amor nos torna
Patéticos
Sexo é uma selva
De epiléticos...

Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval

Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom
Amor é do bem...

Amor sem sexo
É amizade
Sexo sem amor
É vontade...

Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes
Amor depois...

Sexo vem dos outros
E vai embora
Amor vem de nós
E demora...

Amor é isso
Sexo é aquilo
E coisa e tal!
E tal e coisa!

domingo, 20 de dezembro de 2009

APETECE-ME



A bolt.

Quando dás por ti, já te instalas-te no seu peito, sentes o seu perfume, tocas na sua pele.
Sem dar conta, já o completas, agarras-lhe a mão, brincas na sua barriga, arranhas-lhe as costas.
Apercebes-te e já estás sobre ele, ouves-lhe o batimento cardíaco, irregular, sentes o calor da mão que te toca, beijas-lhe o ombro.

Mas nunca lhe olhas nos olhos.
Nunca te pertenceu.

Podes ter envolvido o meu coração em papel de seda.
Mas não é suficiente, preciso de algo mais eficaz, e quente.


C. Lima

sábado, 19 de dezembro de 2009

Ontem foi assim


Não queiras saber de mim
Porque eu estou que não me entendo
Dança tu que eu fico assim
Hoje não me recomendo

Mas tu pões esse vestido
E voas até ao topo
E fumas do meu cigarro
E bebes do meu copo
Mas nem isso faz sentido
Só agrava o meu estado
Quanto mais brilha a tua luz
Mais eu fico apagado

Amanhã eu sei já passa
Mas agora estou assim
Hoje perdi toda a graça
Não queiras saber de mim

Dança tu que eu fico assim
Porque eu estou que não me entendo
Não queiras saber de mim
Hoje não me recomendo
C.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Queria...

...ter certezas. Mas não tenho.
Nem tu mas dás.

Carolina

domingo, 13 de dezembro de 2009

Aconteceu

When somethings dark, let me shed a little light on it
When somethings cold, let me put a little fire on it
If somethings old, I wanna put a bit of shine on it
When somethings gone, I wanna fight to get it back again
When somethings broke, I wanna put a bit of fixin on it
When somethings bored, I wanna put a little exciting on it
If somethings low, I wanna put a little high on it
When somethings lost, I wanna fight to get it back again
When signals cross, I wanna put a little straight on it
If theres no love, I wanna try to love again

I’ll say your prayers, I’ll take your side
I'll find us a way to make light
I'll dig your grave, we'll dance and sing
What's saved could be one last lifetime

yeah yeah yeah yeah, fight to get it back again
.
Shhhiuu, aconteceu.
Carolina

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Minha


Tenho saudades de passear por Lisboa.
Cais do Sodré, Baixa Chiado, Adamastor, Rua do Norte, Rua Augusta, Praça do Comércio, Castelo de São Jorge, Restauradores, Rossio...


Dizem Praga, dizem Barcelona, dizem Londres.. e Lisboa?
Lisboa é minha, é nossa. E enquanto assim for, eu fico bem.

Gosto. Sim, tenho a certeza. E apetece-me - tanto.
Levas-me?


Carolina

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

The Prodigy

Foi tão bom, tão bom, tão bom, que pronto. Foi um prodígio.
Qual suor qual pancadaria, qual fumarada qual pisadela.
Hoje o meu corpo queixa-se e eu não podia estar mais orgulhosa disso.
I'm gonna send him to outer space
To find another race
Nós: Mota, Micharos, Sampi, eu, Pronças, Susy, Marta, Emanicha e Acelera

domingo, 6 de dezembro de 2009

Queria escrever sobre ti.

Tu és ............... e ................, especialmente quando.................... .
Adoro quando .................... e me ....................... .
Gostas que te ........................ e te ........... .
E se .....................................?
Quando ...................... e as luzes, ................. , eu .................................. .
Não espero nada, mas sim ............. .

.......... -te.

C............ .

Amanhã

Turbilhão de energia acumulada que quer sair, ser expulsa e empurrada do meu corpo.
A aguardar impacientemente - The Prodigy


Duarte Lima

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Segredos.

Ahahah - Dizem que me riu durante o sono. Não falo, não pronuncio palavras nem sons estranhos. Riu, simplesmente.
Fico ocupada em pensar no tudo, no estranho, no politicamente correcto, no socialmente errado. Na areia colada aos sapatos, no escuro, nos actos sem música de fundo. No perto demais, no tempo a menos, nas palavras somente pensadas. Segredos.
E agora que me tiraste o sono, queres devolver-me o que deste?

Sweetie Pie

Um dia V


Um dia ainda revelo os meus poderes mágicos
e tu vais ser a primeira vítima

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Dia 1

Poderia dizer que sim, ou que não. Poderia dizer que foi devido às circunstâncias, ou não.

Há quanto tempo não te arde o coração?

Carolina

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fumo num pijama

O frio faz-me pensar na naquilo que não tenho.
O frio faz-me sentir que não estás.
Apetece-me um gorro de lã gorda.
Apetece-me uma manta pesada.
Quero sentar-me num chão de jardim e aninhar-me no teu frio.
Quero ter um sono tão profundo que pareça, por momentos, leve.
O vento sopra na minha direcção, arrepia, contrai, magoa.

Alguém tem um pijama à mão?
Quero ficar na ronha de ti para sempre.
Quero acordar de madrugada.
Abrir os olhos e ver humidade.
Abrir as mãos e sentir relva entre os dedos.

Não me acordem hoje, pode ser?
Deixar as pestanas enrolarem.
Deixar os lábios contarem segredos.
Quero nadar em nuvens de cetim.
Quero sentir leveza nos sonhos.

Cheira às primeiras horas de mar.
Cheira a lençóis mornos.

Acordar no verde e lama.
Acordar rodeada de ar e estrada.
Sentir como quem ama.
Sentir tudo e não ter nada.
Agarra-o. Acende-o.
Fumo num pijama.

Carolina

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Misguided Ghosts

I'm going away for a while
But I'll be back, don't try to follow me
'Cause I'll return as soon as possible
See I'm trying to find my place
But it might not be here where I feel safe
We all learn to make mistakes


And run
From them, from them
With no direction
Run from them, from them
With no conviction
I'm just one of those ghosts
Travelling endlessly
Don't need no road
In fact they follow me
And we just go in circles
But now I'm told that this life
And pain is just a simple compromise
Ao we can get what we want out of it

Someone care to classify,
A broken heart and twisted minds
So I can find someone to rely on

So run
To them, to them
Full speed ahead
Oh you are not
Useless
We are just

Misguided ghosts
Travelling endlessly
The ones we trusted the most
Pushed us far away
And there's no one road
We should not be the same
But I'm just a ghost
And still they echo me
They echo me in circles

Parapa pararapara

Sim, eu faço sempre um drama. E depois arrependo-me sempre. Passo por idiota, choramingas, fico conhecida pela sensível. Mas não. Não sou. Simplesmente há momentos em que dizer tudo o que sentimos parece a melhor opção e que vai mudar o (nosso) mundo. Mas não. Não vai. E agora nada a fazer, o que está dito está dito, o que está feito está feito, e quem é otário continua otário, e eu... Bem eu continuo a roer as unhas.

Carolina

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

82.70

Tanto disse que o fiz.
Subtilmente.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

BANG BANG

E o que não me sai da cabeça agora hein?

I used to shot you down

Cf


APETECE-ME

Acorda

Entorna-me o café com leite no vestido branco.
Prega-me uma rasteira no meio da estrada.
Cola-me uma pastilha no cabelo.
Rasga-me apontamentos.
Despenteia-me.
Puxa-me as calças para baixo no meio do corredor.
Parte-me o ecrã do telemóvel.
Estraga-me os phones do iPod.
Come o meu último Halls.

Mas.. por favor, faz alguma coisa.

Carolina Duarte Lima

domingo, 8 de novembro de 2009

Um dia IV


Um dia ainda arrumo o meu roupeiro
e sem desistir a meio

sábado, 7 de novembro de 2009

Heartless


Alguém acredita neste vídeo?

They don't know what we been through
They don't know about me and you
So I got something new to see
And you just gonna keep hating me
And we just gonna be enemies

I know you can't believe
I could just leave it wrong
And you can't make it right
I'm gonna take off tonight

Caroli.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

The Gossip


Work yourself into a panic
Bent outta shape
And then take me for granted
Like nothings changed
All my friends are asking
Why you're that way
But I can't explain
Why I call your number twice
But it rang and rang
Against my best friends advice
I should be ashamed
You did it to me once
You'll do it again

I need more of your assistance now
C

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Dás-me a mão?

Não quero que as coisas percam sentido, mas que ganhem significado.
Gostava que percebecesses o que quero dizer quando não digo. Aquilo que fica amuchucado na voz, aquilo que aperta, arranha as paredes do crânio, como a fuga que nunca chega a acontecer.
Onde estás? Perdeste-te no caminho de lá, ou perdeste-te em mim, local sem saída ainda descoberta, sem alma contornada, sem vincos traçados. Não sei como me abandonar só para te ter em plenitude. Diriges-te na direcção oposta de ti, quero acreditar, embora saiba que para onde vais seja um passo mais longe do meu ponto.
Muda de ponto de vista, por um segundo, muda de prespectiva. Põe-te em mim, vê a vista deste patamar. Chegas à conclusão, se atentamente olhares, que nada é o que parece. O nada torna-se ar, e ar pesa, quando não estás.

Dás-me a mão?

C.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Halloweed.




Dia e noite são o mesmo. Comer e vomitar são sinónimos.
Querer, quero tudo. Ter, tenho-vos e basta-me.

Tudo é simples. Tudo acontece porque sim. Tudo é.
E tudo o que é, será para sempre.
Alentejo, Halloween 2009

Carolina Duarte Lima de Faria


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Já estive mais longe.
CDLF

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Hipermetropia.

Oftalmologia - 17.10h. Certo que só fui chamada já eram seis e meia. Adoro.
'Carolina sente-se aí nessa cadeira e leia as letras à medida que vou dizendo'
Estava muito bem a ler, e nunca mais acabavam de aparecer mais e mais pequenas letras quando sou interrompida:
'Carolina, não era suposto conseguir ler estas letras. A Carolina vê demasiado bem'
'Vejo demasiado bem? Como assim?'
'Tem Hipermetropia, o oposto de miopia. Basicamente tu vês a 150 por cento.'
'Mas isso é possível?'
'Sim. Cada pessoa tem de reserva normalmente três dióptrias, para à medida que a visão vai piorando com a idade esta ser compensada. Tu já estás a usar essa reserva.'
'Ah... Uau.'
'Vou-te receitar uns óculos. AHAH neste caso para veres pior!'

Foi nesta altura que se fez o Chocapic. Óculos para ver pior? Só comigo.

Carolina.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Malu:

Não me deixes esquecer a tua voz.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Nuvens


Não ando cá
Também não quero andar por outro sítio
Quero simplesmente que andem comigo
Depois decido o meu caminho.
Ando por lá
Ultimamente tudo é insípido
Nada me dá vontade de rebentar a bolha
Tudo me dá vontade de ficar no sofá
A não ler legendas e
A não ouvir diálogos.
Ando por cima de mim
Piso-me constantemente
Parece ser a única alternativa
A não ser antes pisada.
Ando simplesmente
Ao que parece ainda tenho pernas
Acho que só se deve a isso
E talvez a uma vontade inexistente
De conhecer o espaço no passo seguinte.
Ando nas nuvens
Acordei em nevoeiro e adormeci em chuva.
O meu instinto, morri-o.

Carolina

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Pulp Fiction

Mia: "Don't you hate that?"
Vincent: "What?"
Mia: "Uncomfortable silences. Why do we feel it's necessary to yak about bullshit in order to be comfortable?"
Vincent: "I don't know."
Mia: "That's when you know you found somebody special. When you can just shut the fuck up for a minute, and comfortably share silence."

Melhor filme.
Carolina Faria

Assim:

Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...

A.C.

domingo, 18 de outubro de 2009

APETECE-ME

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Um dia III


Um dia enrolo-me num edredon e vou para a praia

e não vou querer que apareças

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Voltamos dentro de 30seg.

Voltamos à questão do porque-é-que-os-intervalos-demoram-tanto-tempo. E sim. Naqueles domingos de sessões cinematográficas umas atrás das outras, somando tudo, mais é o tempo que perco a ver anúncios da Clearasil ('A cortar os planos? Sim! Não se nota mas sinto uma borbulha a nascer!') e do LIDL (acontecimento histórico e extremamente surpreendente uma vez serem uma novidade nos aparelhos televisivos) do que a ver o próprio filme.

A verdade é que mal começa o intervalo, ocorre um ritual.
Levanto-me, vou a casa de banho para me preparar para a segunda parte do filme, volto para o sofá à espera que comece, fico farta de esperar e dá-me uma fomezinha, vou a cozinha, encho um copinho de leite e um vou buscar o pacote de bolachas, volto ao sofá, já frio, vejo uns quantos anúncios (sempre na esperança de que o próximo irá ser o último), decido então afogar as mágoas no meu telemóvel, ligo às avós (para depois não ouvir reclamações das mesmas), ligo à Susana (que entretanto tem o pai a descer as escadas logo tem de desligar), ligo à Sampaio (que não se cala mas quando a conversa está mesmo interessante ocorre uma necessidade extrema e quase fatal de ir à casa de banho), desisto do telemóvel, olho para o televisor e continua na mesma, decido então mudar de canal (já repararam que os canais dão o intervalo todos ao mesmo tempo?), percorro os canais de música, percorro os Discovery's e os Odisseia's (naquela de dar em intelectual) e depois vou (só espreitar) o E!Entertainement (O quê? A Kim Kardashian perdeu 10kg em dois meses sem dietas? Os 25 piores momentos televisivos de sempre. Os melhores corpos masculinos deste Verão. Hu que interessante), acabo por ficar a ver o canal, depois lembro-me que estava a ver um filme antes, pára tudo, engasgo-me coma última bolacha do pacote, procuro o comando (que ainda há dois segundos estava ao meu colo mas com a histeria emigrou para debaixo do sofá), finalmente encontro o comando, mudo para o filme, vejo uma cena, o ecrã fica preto e a dizer CAST no meio a letras brancas, o filme já estava a acabar. Tal como a minha paciência.

Conclusão: se os intervalos fossem mais curtos, a vida era muito mais fácil e o mundo muito mais cor de rosa. Sem dúvida.

P.S.: Já agora. É só de mim, ou o novo anúncio do Pingo Doce é simplesmente ridículo? Ah e porque é que a musiquinha do anúncio passa na rádio igualmente? Há coisas que me ultrapassam sinceramente.

Carolina Faria

sábado, 10 de outubro de 2009

Um dia II

Um dia ainda pinto o cabelo de ruivo

e sem querer saber da vossa opinião.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Quem é Idiota afinal?

Vamos pensar todos em conjunto, todos no mesmo fio condutor de idéias. Vamos lá.

Porque é que os homens são idiotas? Hmm. Respondam lá. Façam-me lá esse favorzinho.
Outra questão. Sendo os homens idiotas, por que é que as mulheres, na sua grande maioria, gostam deles? Hmm. E esta hein?
Mais uma questão. Não façam essa cara que eu sei que vocês gostam. Porque é que as mulheres, sabendo a priori que os homens são idiotas e ponto final, dizem sempre no início de uma relação 'ah este é diferente' quando depois se vem a verificar que ele para além de idiota é otário?

Alguém tem capacidade de me responder?

Conclusão: Os homens são idiotas. E só o deixam de ser quando ficamos nós mulheres idiotas por pensar que eles desta vez não serão idiotas.

Terei direito a aplauso? Se calhar. Não.

Carolina

Um dia I


Um dia ponho a mochila às costas e vou conhecer o mundo

e sem dizer nada a ninguém

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Escamas.

Tiro, a maquilhagem, a roupa, os sapatos.
Tiro os brincos, o relógio, os anéis.
Olho-me ao espelho:

'Gostava de ser peixe, só para ter três segundos de memória'

C.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Green Day - 28.09.2009

Cansaço. Corpo dormente. Suor. Enjoo. Claustrofobia. Já disse suor?

Quem esperou tanto tempo por uma nova vinda a Portugal, isto não foi nada.
Sem dúvida um dos melhores que tive a oportunidade de assistir.

Não deu mesmo para acreditar neste concerto:


'You're so much better than America'
E pensar que podia estar com cadastro neste momento...
Obrigado por estares sempre quando é preciso.
Carolina

sábado, 26 de setembro de 2009

Je ne t'aime plus mon amour



... e eis uma música que me realmente se enquadra com eu, me, moi, je.
Cover de Robbie Williams da original de Manu Chao. Tão bom, gosto tanto.

Hear me when I come baby..

Queen of the Bongo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Toys'r'us

Yes it’s all false love and affection
You don’t like me
You just want the attention

I’m not your toy


Às vezes quem gostava que fosses homem era eu, assim sim poderia haver luta.

CDLF


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

APETECE-ME
Sim aquele da caixinha verde.

Carolina

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Então e tu?

Conhecer alguém quase tão bem quanto a nós próprios, senão melhor - bem melhor - é um feito. Acontece. Muito.
E é deprimente eu saber o teu próximo passo, entender a tua atitude por mais inconcebível que seja, detectar o teu mais ínfimo pensamento, quando de mim conheço parte incerta.
Serei eu incoerente?
ou
Será que alguma vez me conheceste?
CF?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Porto? Quando Quando?


Noites, noites, noites...
Noites na cidade onde o caralho é vírgula, onde perdi toda a inocência (outrora já grande).

Carolina Lobato Sampaio Simões ft. Joana Timon Filipi Pónei *
* à espera de possível colaboração com Diogo e Diego.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

AI O MEU CANÁRIO

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Português Suave

Já deixei de me lamentar. É uma das muitas lições que aprendi com a minha mãe. Passei anos a queixar-me até perceber que isso cansava as pessoas. Nínguem é obrigado a carregar as nossas penas. Cheguei a um beco sem saída e quando me senti no fundo, olhei para cima e disse a mim mesma: agora vais subir a puta da montanha, quer queiras quer não, senão cai-te um piano, um avião ou uma bomba neste buraco em que te meteste e nunca mais levantas os cornos.

- Margarida Rebelo Pinto, in Português Suave
Como reflexão a este excerto, fui pintar as unhas. Quando secaram, fez todo o sentido.
Até para a semana meus caros.
CDLF

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Imaginem:

...um comboio amarelo fluorescente e violeta. Com um vidro partido. E com um super modelo em tronco nu a apanhar sol em cima dele, em andamento.
Conseguem ver? Somos nós.

Ma's.


C. Duarte Lima F.

domingo, 30 de agosto de 2009

Hoje apetece-me calçar as botas de biqueira de aço e fazer-te querer esquecer o dia em que nasceste.

CF

sábado, 29 de agosto de 2009

Rachmaninoff.








E chegamos à conclusão que a vida não passa de um copo, meio cheio ou meio vazio.
A minha vida é um copo de shot, e eu sou sempre aquela que bebe sempre demais. Passando da fase do alegre directamente para a do nojento.
E chegamos à conclusão que são os actos mundanos, os mais simples, que nos enchem o amago.
Um pico no segundo dedo do pé, uma apanha de amoras, um vómito no telhado, um beijo molhado, um banho de água fria, um filtro nos lábios, um acordar ao relento, um foda-se bem sentido e pronunciado, um riso incontrolável, uma queimadura, um pacto de sangue, umas torradas queimadas, uma pergunta directa, um segredo revelado, um abraço sem largar, um amo-te. Uma mão cheia de nada, um coração cheio de tudo.
Obrigado.

Carolina Duarte Lima de Faria

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Limitado, tu. (continuação)

E não vou negar que me fazes falta, que te odeio por tudo o que fizeste. Que cada palavra que disseste me magoou e que todos os dias penso em cada uma delas.
Odeio-te pelo facto de sentir falta de alguém que não o sente também. Odeio ter de me sentir mais uma no teu mundo de conhecidos. Não te percebo, és confuso com as palavras, ainda mais com os gestos. Sinto que sim mas dizes que não, sempre assim foste, e sempre o soube.
Admito que me senti na merda, que passei provavelmente por uma das piores sensações, a de assistir a queda de algo sem a poder evitar. Sentir que não sou nada e que não tenho capacidades para o mudar. O que é que tu dizes respeito a isto? Nada.
O que posso concluir disto? Tudo.

Recebi uma mensagem, e não era tua.
C.

Limitado, tu.

If I'm a bad person, you don't like me
Well, I guess I'll make my own way

Eu agi, comportei-me, falei, mal.
Eu comento, desrespeito, mando a baixo, as tuas escolhas.
Se sou má pessoa porque te custa tanto deixares-me?

When you swear it's all my fault
Cause you know we're not the same

Não é a melhor e mais poderosa desculpa, o culparmos os outros?
Culpa-me, grita-o ao mundo. Tu saberás sempre a verdade por mais que digas aos outros o contrário.
Nós não somos. Fomos.

Well, you treat me just like another stranger
Well, it's nice to meet you, sir
I guess I'll go, I best be on my way out

Ser importante para ti,não duvido que fosse. Alguém tinha de te limpar as feridas.
Percebi agora que não te sou nada, de que nada valeu a pena porque não passo de mais uma pessoa que circula no mundo. E passado este tempo todo, por incrível que pareça, não me está a custar assim tanto virar costas. Aplauso.

Eu nunca o poderia ser. Nunca poderia competir com ela, porque:
Ignorance is your new best friend.
Sempre o foi. Eu é que nunca o percebi.

Carolina.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Observações do mundo



...e depois de comeres a tua sande, põe o teu óculo, calça o teu téni, e veste uma calça, sem entalar o péni.

Faria's

My bed's too big for just me



Sim coração, eu não controlo o teu batimento, mas podes sempre dançar ao meu ritmo.

Carolina.

All together:

Roll, roll, roll a joint
twist it at the end
light it up
take a puff
and pass it to you're friend.
C.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

What happens in Vegas,
stays in Vegas.

It has to.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Para terminar

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata....
Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é uma estupidez. Não só não esqueces a outra pessoa como pensas muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom . .
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em ti...
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem que ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutar para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar também não compreenderá uma longa explicação.


-Martha Medeiros

terça-feira, 4 de agosto de 2009


APETECE-ME

Vício

...um bichinho que não abandona o corpo de quem o possúi. Tem tendência a desenvolver-se à medida que é alimentado por novas experienências e locais, pessoas e culturas, comidas e tendências, línguas e temperatura. Cresce durante a noite, com a ânsia do êxtase que o dia seguinte trará, cresce durante o dia na ânsia da loucura que a noite trará. Não acalma, nada o faz adormecer, nada o faz parar de remoer e ninguém cala a sua vontade. Ele quer sempre mais.
Tornou-se vício. Necessidade.

Viajar é...

Carolina

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Barcelona!?

Estávamos os dois à porta do Átrium Saldanha quando nos deram umas revistas. Havia numa delas um artigo sobre a cidade de Barcelona. O artigo era precedido pela seguinte imagem:

Com espanto face a toda a situação e com alguma revolta disseste:

'Já viste, um artigo sobre Barcelona e põem uma fotografia de Londres'

'Ya vê-se aí aquele edifício que parece um ovo da Páscoa'

'Qual ovo da Páscoa, parece um foguetão, ou um supositório'

'Ou um tampão...'

.... os risos pararam de repente e fomos invadidos por um silêncio constragedor...

Ao que respondemos ambos ao mesmo tempo com cara de kamonsnana:

'Isto não é Londres'

A reacção é indescritivel, de momento.

Carolina (e Ricardo)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Dumb.


A estupidez é a qualidade ou condição de ser estúpido, ou a falta de inteligência, ao contrário de ser meramente ignorante ou inculto. Esta qualidade pode ser atribuída às ações do indivíduo, palavras ou crenças.


O termo assim também pode referir-se ao uso inadequado do juízo, ou insensibilidade a nuances por uma pessoa que se julga inteligente.

Caroll

Sapato.

Não há sensação como a de comprar uns sapatos novos.
Um passo aqui, um passo ali, o próximo passo é sobre o topo do mundo.

E é isto.

C.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Embora eu não o queira.

Gostava que pelo menos tentásses. Que fizesses algo que me fizesse acreditar que tu existes, que ainda existimos. Que de vez em quando acordásses e dissesses com vontade 'hoje vou procura-la', neste momento era isso que mais precisava.
Fizeste-me perceber que, às vezes, não vale a pena revelarmos como nos sentimos, ver o lado positivo das coisas ou tentar lutar por algo que não vai ser ganho. Mas eu não me deixo ficar e prefiro ser estúpida ao lutar por algo que não vou ter. Mas tens de perceber uma coisa, neste momento estou cansada de tentar em vão, de querer alguém que já não existe, nem quer voltar a existir.
Perder-te foi algo que nunca pensei que viesse a acontecer. E nunca pensei que me custásse tanto suportar essa idéia. Fazes-me falta, e magoa-me que saibas disso e não o tentes mudar por opção própria.
Por momentos chego a pensar que sobrevalorizei a tua amizade. Não mereces mesmo o que faço por ti, é sempre a esta conclusão que chego, mas por algum motivo nunca te deixei, não tenho por hábito virar as costas a alguém a que chamo de Melhor Amigo. Mas pelos vistos isso para ti não apresenta qualquer tipo de dificuldade.


Se calhar até me estás a fazer um favor, quem sabe.
Carolina

Segue-me


Ser tão perfeito é ser só uma metade
E ninguém imagina o que te passa no fundo
É estranho quando dou por mim no mundo bizarro
E mais ainda quando lá o mais bizarro do mundo, sou eu.


- Manuel Cruz

c.

domingo, 19 de julho de 2009

The Killers. Lisboa09

Ao entrar no Estádio do Restelo, semi vazio, nunca pensei sair dele no meio de uma multidão imensa. A razão? Simples: The Killers.
'Tenho os pés feitos em merda pa...'
'Pés? Eu nem sei o que isso é neste momento.'
E não sabia mesmo, tava exausta.
Exaustão que ao sentir o início do concerto fugiu, talvez na tentativa de encontrar melhor lugar.
Rodeados de mãos, pessoas, saltos, calor, suor e berraria, resultou algo - um dos melhores concertos que alguma vez presenciei.

Não há palavras.
Já entendo o porquê do seu nome. Mataram-me mesmo.
A minha voz neste momento é reflexo do quão bons eles foram.


«Nós somos os The Killers e esta noite somos vossos».

Carolina

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pink.

Pink it's my new obsession
Pink it's not even a question
Pink on the lips of your lover, 'cause
Pink is the love you discover
Pink as the bing on your cherry
Pink 'cause you are so very
Pink it's the color of passion
`Cause today it just goes with the fashion
Pink it was love at first sight, yeah
Pink when I turn out the light, and
Pink gets me high as a kite
And I think everything is going to be all right
No matter what we do tonight
Pink You could be my flamingo, 'cause
Pink is the new kinda lingo
Pink like a deco umbrella
It's kink - but you don't ever tell her
Pink it was love at first sight
Pink when I turn out the light
Pink gets me high as a kite
And I think everything is going to be all right
No matter what we do tonight
I want to be your lover
I wanna wrap you in rubber
As pink as the sheets that we lay on
Pink is my favorite crayon, yeah
Pink it was love at first sight
Pink when I turn out the light
Pink it's like red but not quite
And I think everything is going to be all right
No matter what we do tonight


Aerosmith - Pink
Dedicada à minha M.A.
Porque não sei que é feito dela, nem por onde anda, por isso... pink.
Carolina

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Alive.

Começou com muito calor, muita espectativa.
De um lado para outro estávamos nós, à procura do nosso cantinho, aquele que melhor nos caracterizasse. Mudámos de palco dezenas de vezes, acompanhados das jolinhas fresquinhas e dos cachorros rascas que não eram apresentados nas bancas.

Tudo se começou a compôr quando os The Kooks subiram ao palco. Não sei quando é que o vocalista se tornou tão interessante. Mas, estava à espera de mais, e não tocaram a Seaside o que me deixou em baixo.
A maior surpresa da noite foi o concerto dos Blasted Mechanism. Que espectáculo, com orgulho afirmo que adorei a performence desta banda portuguesa. Não estava de todo à espera.
Placebo. Meu Deus, que concerto. Preencheu todas as minhas expectativas. Músicas como a For What It's Worth e a Bitter End, deixaram-me completamente estupefacta.
E os meus personal favorite, The Prodigy, uns dizem que não gostam, ou que nunca ouviram ou que raio que os parta. Foi avassalador, senti-me num mundo totalmente à parte. Talvez por isso tenha chegado a casa toda negra.

The writing's on the wall, it won't go away. It's an Omen, you just run out of automation



Carolina

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Rebuçado.

Toma um rebuçado.
Sabe a cereja. Ou maçã se preferires.
Sabe ao que o vento sopra.
Sabe ao som das minhas palavras na tua boca.
Toma um rebuçado.
É vermelho. Ou verde se preferires.
É da cor que tu sentires.
É curvo como o teu cheiro.
Toma um rebuçado.
Aparenta doçura. Ou acidez se preferires.
Aparenta a cremosidade da tua silhueta.
Aparenta o mistério do teu olhar.

Toma este rebuçado. Sim, este que está seguro bem na palma da minha mão.
Deixa-o colar-se na boca.
Atreve-te a trincá-lo. Gosto desse som.
Simples coisa doce que muda o tom da tua língua, a profundidade do rosto, a altura do teu ego. O amor é cego. Mas não insípido.

Carolina

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Art Manifesto



Art Art I want you
Art you make it pretty hard not to
and my heart is trying hard here, to follow you but I can't always tell if I'm up to.

Carolina

Os que me matam

E dei por mim a ficar novamente viciada, viciada naquele som que sempre me deixou (mas agora mais que nunca) fora de mim por uns instantes. Ou então não... Talvez até me deixásse mais em mim, mais concreta, fazendo parecer todas as situações que me rodeiam tão simples e fáceis de esmagar e mandar para trás com um sorriso na cara. Porquê? Porque os terei sempre no meu iPod pra mo ajudarem a fazê-lo.



Carolina

terça-feira, 30 de junho de 2009

Preciso

Preciso urgentemente de adquirir meia dúzia de valores absolutos,
inexpugnáveis e impenetráveis,
firmes e surdos como rochedos.

Preciso urgentemente de adquirir certezas,
certezas inabaláveis, imensas certezas, montes de certezas,
certezas a propósito de tudo e de nada,
afirmadas com autoridade, em voz alta para que todos oiçam,
com desassombro, com ênfase, com dignidade,
acompanhadas de perfurantes censuras no olhar carregado, oblíquo.

Preciso urgentemente de ter razão,
de ter imensas razões, montes de razões,
de eu próprio me instituir em razão.
Ser razão!
Dar um soco furibundo e convicto no tampo da mesa
e espadanar razões nas ventas da assistência.

Preciso urgentemente de ter convicções profundas,
argumentos decisivos,
ideias feitas à altura das circunstâncias
.

Preciso de correr convictamente ao encontro de qualquer coisa,
de gritar, de berrar, de ter apoplexias sagradas
em defesa dessa coisa.


Preciso de considerar imbecis todos os que tiverem opiniões diferentes da minha,
de os mandar, sem rebuço, para o diabo que os carregue,
de os prejudicar, sem remorsos, de todas as maneiras possíveis,
de lhes tapar a boca,
de lhes cortar as frases no meio,
de lhes virar as costas ostensivamente.
Preciso de ter amigos da mesma cor, caras unhacas,
que me dêem palmadinhas nas costas,
que me chamem pá e me façam brindes
em almoços de camaradagem.
Preciso de me acocorar à volta da mesa do café,
e resolver os problemas sociais
entre ruidosos alívios de expectoração.
Preciso de encher o peito e cantar loas,
e enrouquecer a dar vivas,
de atirar o chapéu ao ar,
de saber de cor as frequências dos emissores.
O que tudo são símbolos e sinais de certezas.
Certezas!
Imensas certezas! Montes de certezas!
Pirinéus, Urais, Himalaias de certezas!


António Gedeão

Carolina

sábado, 27 de junho de 2009

Simples:

Gosto de frases curtas.

Carolina Duarte

Mess

Desde que me lembro que a palavra gaveta me assusta, talvez porque a sua função, ou seja, local onde se arrumam as coisas, nunca teve esse mesmo significado para mim. Gaveta é o local onde se põem as coisas só para não ficarem à vista, caso ofendam os mais sensíveis.
Ao que eu chamo de gaveta pode-se encontrar folhas brancas (que há anos guardei talvez por pensar serem úteis um dia) e rasgadas (devido à idade avançada que possuem, uma vez eu nunca me lembrar que elas existiam), marcadores de livros (que não uso), panfeletos, postais, a conta do jantar no Joshua's Shoarma de 2006, uns bilhetes de cinema (o nome dos filmes torna-se um verdadeiro mistério devido à erosão do tempo). Ah! Muito importante. O diário que comecei quando andava no 4ºano e que, pronto, ocupa cinco páginas (sendo três delas, desenhos e bonecada), pois para mim ter (manter) um diário sempre foi missão impossível. Uma agenda plastificada que tinha quando era mais nova (cheia de números e endereços que não faço a mínima ideia quem sejam), aqueles conjuntos de réguas, tranferidores e esquadros, estojos só com borrachas sujas e aparas de lápis, e.... mais nada. Isto sim é a minha definição de gaveta.

Tal como a palavra gaveta, a palavra cadeira não apresenta também a sua função base. A minha cadeira tem função de mesa de apoio e cabide. Desde casacos e sobretudos do Inverno passado (constituindo a base de todas as camadas), ao casaco de malha que precisa de ser cosido na manga esquerda (que ainda espera por tal oportunidade), à roupa usada na noite anterior.
Com função de cabide, há ainda as maçanetas, que de cada um dos lados da porta seguram malas até nenhuma delas cair.

Não vamos falar do roupeiro.

Isto tudo para dizer que ontem tomei uma decisão marcante e inovadora, arrumar o meu quarto.
Tarefa árdua.

Carolina

sexta-feira, 26 de junho de 2009

1958-2009


Ontem recebi a seguinte mensagem : 'O Michael Jackson morreu'. Fiquei sem reacção.

Não há música comparável, nem sensação que se assemelhe quando se ouve Beat It, Thriller, Bad, Smooth Criminal, Black Or White ou a incomparável, Billie Jean.

Uma única palavra: Genius.

C.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Pé no sal

Surpreendente a forma como aquelas luzes aprisionaram todo o momento em que me situava.
As ondas estavam fracas, massajavam-me os pés e salpicavam-me as mãos que seguravam os sapatos. Percorri por alguns minutos aquela areia inundada de memórias.
A noite estava a saber tão bem.
Olhei para trás e vi a linha de luzes pelo areal. Era magnífico.
Soube a ... Chocolate

Carolina.

domingo, 7 de junho de 2009

Mesmo que não exista.

'...é um não querer dizer e estar dizendo, é um não-sei-que que não entendo...'

E quando os teus dedos tocaram a minha face, quando começaste a brincar com o meu cabelo, quando descobriste os meus olhos e os acariciaste... No escuro. Pareceu, finalmente, estar tudo bem. Nesse momento tiveste a capacidade de me fazer esquecer de tudo o que de mau passámos, foi como se de uma paragem no tempo se tratásse. Sim, tu estavas mesmo ali, a meu lado. E quando dei por mim, estava de olhos fechados como se estivesse a ouvir uma melodia de piano ao longe, calma. Quando os abri, tu, estavas a olhar para mim, e bricaste com o meu nariz, e fizeste-me cócegas. Rimos. Tal qual como se não se tivesse passado nada. Tal qual como se não tivéssemos discutido... Tal qual...
Incostante, senti-me.
Percebi que te odiava... por seres importante demais para mim.
Não sei quem sou quando estou contigo. Se calhar não sei quem sou sem ti.
Adormeci a sentir o teu bater de coração bem debaixo da minha mão. Como se ele tivesse pousado sobre elas e ali quisesse ficar.
Para sempre.
Consegues fazer com que o meu mundo páre só ao proferires palavras que me magoem. Costumo superar bem quando isso acontece, não dando alguma importância. Mas tu. Tu. Tu consegues fazer com que me perca em mi mesma, fazendo com que tenha dúvidas à cerca das minhas próprias certezas.
És complexo. Embora não o aparentes ser.
Mas eu sei.
Quero que deixes o que te deixa vivo bem perto das minhas convicções. Quero perceber-te mesmo sem trocarmos uma palavra. Quero...


Amigo é aquele que diz eu amo-te sem qualquer medo de má interpretação.
Amigo é para sempre, mesmo que o sempre não exista.

Carolina

Às vezes.

sábado, 6 de junho de 2009

Pisang Abon

Luz fragmentada que fez sentir dividida em flashes.
Camada de nebelina que me fez sentir emersa de paz.
Ritmo que acompanhava o cardíaco. Ou não.

Foi tão bom.
Mas... Não há nada como a primeira vez.

Si Ef

terça-feira, 2 de junho de 2009

Tenho medo
De não viver tempo suficiente
Para deixar registado
Os mil e um recantos da minha mente

Carolina

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Eterna juventude.

É como o dia da mãe, como o dia do pai, até mesmo como o dia dos namorados...
Porquê a existência de um dia? Porquê disponibilizar 24h de piroseira, dinheiro propositadamente gasto (isto só para não ficar mal) num presente, ainda mais piroso por sinal?

Receber um postal ou flores no dia da mãe?
Receber um livro ou gravata no dia do pai?
Receber rosas vermelhas ou peluches no dia dos namorados?

(por favor...)

Se for para dar alguma coisa, ao menos que seja algo e não uma coisa.

Mas, não procurando desvalorizar estes 'dias', aqui fica:

Peço desculpa às crianças por ter dedicado este livro a uma pessoa crescida. Tenho uma grande desculpa: essa pessoa crescida é o melhor amigo que tenho no mundo. Tenho uma outra desculpa: essa pessoa crescida vive em França onde passa fome e frio. Bem precisa de ser consolada. Se todas estas desculpas não bastam, quero dedicar este livro à criança que foi outrora essa pessoa crescida. Todas as pessoas crescidas foram primeiro crianças. (Mas nunca se lembram disso). Corrijo pois a minha dedicatória.


Antoine de Saint-Exupéry, em O principezinho


Feliz Dia da Criança. A todos.

Carolina

sábado, 30 de maio de 2009

Memórias .

Vou acordar dentro de 5 segundos.
Ora aqui está. Bom dia.
Os bancos da cozinha parecem verde lima, nunca tive uns desta cor. Estranhei. Franzi as inexistentes sobrancelhas.
E não lhes prestei maior atenção.
O leite estava frio. Enchi um copo e levei-o para fora de casa. O tempo assim o permitia.
Eram sete da tarde, a minha hora preferida do Verão que já chegara.
Sim, estava ali, no meio da rua, a sentir o frio do leite na ponta dos dedos, e o cheiro que emanava da vedação florida da minha vizinha do lado, que o vento fazia tanto gosto em trazer.

Fechei os olhos. Tudo parecia perfeito demais... Parecia errado.
Deixei escorregar por entre os dedos o copo. Propositadamente.
Havia aquela necessidade constante de fuga psicológica. Não aguentaria por muito mais tempo a perfeição daquele momento.
Ouvi os estilhaços quebrarem-se em inúmeras partículas. E as gotas a salpicarem-me as pernas nuas.

Nem aí reagi.
Não consegui largar a mão do que me prendia àquele espaço de tempo preciso.

O leite escorria pela rua. O vento batia contra as folhas. Os estilhaços saltavam pelo solo.
E eu?
Eu? Eu cheguei à conclusão que não tenho poder para fazer o meu próprio coração bater.

C.

sexta-feira, 29 de maio de 2009


APETECE-ME

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Baby Panda



Só nós podemos descrever as figuras que fizemos enquanto vimos isto.
Chorámos de tanto rir.

A cara da mãe panda quando o bebé espirra.. Ai pa.. Que comédia.
Cara the 'what the fuck!?'

Caroll

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Fácil.

Apetece-me abrir uma garrafa
E na sua companhia ir para lá
Longe de nós, de ti
E ficar quieta
Simplesmente assim
Mas a garrafa tem um fim.

E eu não.

Laina

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Brainstorm.

Até que o cansaço se apoderou de mim. Sim estou exausta.

Acrescentando a uma dor física geral iniciada por uma gripe, que faz as minhas articulações gemerem cada vez que me mexo, e uma dor de cabeça que me faz sentir partes no interior do meu crânio que nem sabia que tinha, sinto-me fraca só de prever o que os próximos dias me trazem.

Algures no tempo, em toda a minha linha cronológica, devo ter ouvido umas 137 vezes um Não deixes tudo para a última da hora, mas isso, comigo, simplesmente não tem tendência a revelar-se. Talvez quem se lixe depois seja eu.

Enquanto, supostamente, deveria ter perdido 6 horas por dia a ler, sublinhar, resumir e falar sozinha para as paredes, perdi 6 horas do meu dia a fingir que lia, sublinhava, resumia e falava sozinha para as paredes. Não porque alguém não me deixasse sair de casa ou andasse a controlar o meu estudo, mas simplesmente, e na minha opinião o pior dos motivos relevantes ao tema, porque para mim eu não poderia perder tempo com outras coisas a não ser com as dezenas de tarefas que tinha de fazer e apresentar dentro de dias.

Não fiz nada de interessante pois tinha de estudar, mas, em contrapartida, fiquei em casa a olhar para a realidade através da janela do meu quarto, à espera de uma inspiração divina que me fizesse concentrar num livro por alguns momentos. Resultado, não fiz nada, incluíndo o estudar.

E agora, estou a sofrer com todo o tempo que perdi sentada ora na cadeira em frente à secretária, ora no chão, ora em cima da cama sem nada fazer (ah, mas sempre com o livro atrás, caso viesse um rasgo de inspiração).

Como o professor de Geometria diz:

Há uns que querem ir para a faculdade, outros querem ir para a PizzaHut. Ambos são objectivos válidos e concretos. E é sempre útil alguém com um chapéu vir ter connosco e perguntar o que desejamos.

Será?

Carolina

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mesmo?







Às vezes o real nem sempre o é.
Pintura feita no chão por Julian Beever.
Fiquei assim =O
Carolina

segunda-feira, 18 de maio de 2009

À espera

E não foi a primeira vez que te vi assim, acanhado, sem vontade de estar ali presente e sem vontade de falar. Sujeitares-te a uma ferida no teu orgulho. Foi sim a primeira vez que realmente te vi tomares uma atitude da qual não estava à espera, e que não tivesse sido pouco pensada, infantil, reflexo de um impulso.

Vi o nervosismo escorrer-te pelas mãos.
(E adorei)
Carolina, à espera do próximo impulso.

sábado, 16 de maio de 2009

Restos.











Eu não sou os teus restos.
Carolina




sexta-feira, 15 de maio de 2009

Não me ocorre nenhum título

Se um dia sentires um enorme vazio dentro de ti .
Vai comer, que é fome.

Carolina

terça-feira, 12 de maio de 2009

Caos.

By Ilan Rubin

A vida é isso que estás a ver:
Hoje sorris,
Amanhã não sorris,
E segunda-feira ninguém sabe o que será.

Carlos Drummond de Andrade
Carolina

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Feliz atmosfera quente





Às vezes pergunto-me se as pessoas vêem realmente a cor que pinto, o sorriso que esboço ou a resposta agreste que dou.

Será assim tão complicado perceberem que eu, sinceramante, tenho um pôr do sol para aproveitar, um cigarro para fumar, um muro que quero subir, e sentar bem lá no topo onde poderei gritar: FELIZ DIA... DIA... DIA DE HOJE!

Não preciso que me entendam, assim tanto.
Carolina

segunda-feira, 27 de abril de 2009

São muitas numa só

by Nick Thornton Jones




Não sei bem o que dizer sobre mim. Não me sinto uma mulher como as outras. Por exemplo, odeio falar sobre crianças, empregadas e liquidações. Tenho vontade de cometer haraquiri quando me convidam para um chá de fraldas e sinto-me esquisita quando uso um lencinho amarrado no pescoço. Mas segui todos os mandamentos de uma boa menina: brinquei com bonecas, tive medo do escuro e fiquei nervosa com o primeiro beijo. Quem me vê caminhando na rua, de salto alto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do meu anti socialismo interno. Adoro massas cinzentas, detesto cor-de-rosa. Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa, impulsiva e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça para eu fazer uma cama e estrague o meu dia. Vida doméstica é para os gatos. Tenho um cérebro masculino, como lhe disse, mas isso não interfere na minha sexualidade, que é bem ortodoxa. Já o coração sempre foi gelatinoso, deixa-me com as pernas frouxas diante de qualquer um que me convide para um chope. Faz-me dizer tudo ao contrário do que penso: nessas horas não sei onde vão parar minhas idéias viris. Afino a voz, uso cinta-liga, faço strip-tease. Basta segurar-me pela nuca e eu derreto, viro pão com manteiga, sirva-se. Sou tantas que mal me consigo distinguir. Sou estrategista, batalhadora, porém traída pela comoção. Num piscar de olhos fico terna, delicada. Acho que sou promíscua.

São muitas mulheres numa só, e alguns homens também.

Martha Medeiros

Carolina

domingo, 26 de abril de 2009

Não dá.


Odeio Domingos.
Odeio Filosofia.
P.S.: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
Carolina

sábado, 25 de abril de 2009

O corte.

By Robert Maxwell

... E descobri que não tenho um dia-a-dia.
... Tenho uma vida-a-vida.

CF

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Sei lá

Atendo. Primeiro, ouço o teu silêncio. Depois, uma inesperada mistura de soluço, gemido, lamento. Finalmente a tua voz: desculpa. Não respondo, limito-me a perscrutar o silêncio, opressivo e acusador, triste, solitário e aguardar, certo de que uma explicação acabará por surgir, inesperada e definitiva. Por fim, a voz (mas será mesmo a tua?) repetindo-se: desculpa, pausa, respiração ruidosa e irregular. Depois: não consigo continuar. Hesitação, disfarçada de soluço. Não quero continuar. E eu a olhar para onde? A pensar o quê? Ouvindo e aceitando, incrédulo. A voz arrastando-se num murmúrio distante e vazio, frágil: tenho que fugir disto. (Disto? O que é isto?) Mudar, recomeçar. Contrariar este destino. Percebes? (Não.) Eu a apertar o telemóvel contra o ouvido e tu a dizer (ou eu a imaginar-te dizer, talvez): estou farta desta nossa relação, desta vida, desta monotonia, desta lamúria, deste nosso fado. Pausa e suspiro, bocejo (bocejo?). Mesmo cansada deste nosso fado, sabes? Apetece-me tanto outra coisa qualquer. Algo novo. Diferente. Sei lá: música de dança. Mais uma pausa, e um sorriso: será que ouvi mesmo um sorriso? Sim, é isso: chega de fado. Agora, quero música de dança na minha vida. Techno, ou assim. E desliga.

Paulo Kellerman


O 'Desculpa' perdeu o seu valor.
Desculpa.
alinoraC

terça-feira, 21 de abril de 2009

Largo sff

By Phillip Toledano

Sinto-me inchada

C

domingo, 19 de abril de 2009

Cinco judeus mudaram a maneira de ver o mundo:


Moisés disse: "A Lei é tudo."

Jesus disse: "O Amor é tudo."

Marx disse: "O Dinheiro é tudo."

Freud disse: "A Sexualidade é tudo ."

e finalmente...

Einstein disse: "TUDO é relativo"


Great.

Cadulifa