sexta-feira, 24 de julho de 2009

Barcelona!?

Estávamos os dois à porta do Átrium Saldanha quando nos deram umas revistas. Havia numa delas um artigo sobre a cidade de Barcelona. O artigo era precedido pela seguinte imagem:

Com espanto face a toda a situação e com alguma revolta disseste:

'Já viste, um artigo sobre Barcelona e põem uma fotografia de Londres'

'Ya vê-se aí aquele edifício que parece um ovo da Páscoa'

'Qual ovo da Páscoa, parece um foguetão, ou um supositório'

'Ou um tampão...'

.... os risos pararam de repente e fomos invadidos por um silêncio constragedor...

Ao que respondemos ambos ao mesmo tempo com cara de kamonsnana:

'Isto não é Londres'

A reacção é indescritivel, de momento.

Carolina (e Ricardo)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Dumb.


A estupidez é a qualidade ou condição de ser estúpido, ou a falta de inteligência, ao contrário de ser meramente ignorante ou inculto. Esta qualidade pode ser atribuída às ações do indivíduo, palavras ou crenças.


O termo assim também pode referir-se ao uso inadequado do juízo, ou insensibilidade a nuances por uma pessoa que se julga inteligente.

Caroll

Sapato.

Não há sensação como a de comprar uns sapatos novos.
Um passo aqui, um passo ali, o próximo passo é sobre o topo do mundo.

E é isto.

C.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Embora eu não o queira.

Gostava que pelo menos tentásses. Que fizesses algo que me fizesse acreditar que tu existes, que ainda existimos. Que de vez em quando acordásses e dissesses com vontade 'hoje vou procura-la', neste momento era isso que mais precisava.
Fizeste-me perceber que, às vezes, não vale a pena revelarmos como nos sentimos, ver o lado positivo das coisas ou tentar lutar por algo que não vai ser ganho. Mas eu não me deixo ficar e prefiro ser estúpida ao lutar por algo que não vou ter. Mas tens de perceber uma coisa, neste momento estou cansada de tentar em vão, de querer alguém que já não existe, nem quer voltar a existir.
Perder-te foi algo que nunca pensei que viesse a acontecer. E nunca pensei que me custásse tanto suportar essa idéia. Fazes-me falta, e magoa-me que saibas disso e não o tentes mudar por opção própria.
Por momentos chego a pensar que sobrevalorizei a tua amizade. Não mereces mesmo o que faço por ti, é sempre a esta conclusão que chego, mas por algum motivo nunca te deixei, não tenho por hábito virar as costas a alguém a que chamo de Melhor Amigo. Mas pelos vistos isso para ti não apresenta qualquer tipo de dificuldade.


Se calhar até me estás a fazer um favor, quem sabe.
Carolina

Segue-me


Ser tão perfeito é ser só uma metade
E ninguém imagina o que te passa no fundo
É estranho quando dou por mim no mundo bizarro
E mais ainda quando lá o mais bizarro do mundo, sou eu.


- Manuel Cruz

c.

domingo, 19 de julho de 2009

The Killers. Lisboa09

Ao entrar no Estádio do Restelo, semi vazio, nunca pensei sair dele no meio de uma multidão imensa. A razão? Simples: The Killers.
'Tenho os pés feitos em merda pa...'
'Pés? Eu nem sei o que isso é neste momento.'
E não sabia mesmo, tava exausta.
Exaustão que ao sentir o início do concerto fugiu, talvez na tentativa de encontrar melhor lugar.
Rodeados de mãos, pessoas, saltos, calor, suor e berraria, resultou algo - um dos melhores concertos que alguma vez presenciei.

Não há palavras.
Já entendo o porquê do seu nome. Mataram-me mesmo.
A minha voz neste momento é reflexo do quão bons eles foram.


«Nós somos os The Killers e esta noite somos vossos».

Carolina

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pink.

Pink it's my new obsession
Pink it's not even a question
Pink on the lips of your lover, 'cause
Pink is the love you discover
Pink as the bing on your cherry
Pink 'cause you are so very
Pink it's the color of passion
`Cause today it just goes with the fashion
Pink it was love at first sight, yeah
Pink when I turn out the light, and
Pink gets me high as a kite
And I think everything is going to be all right
No matter what we do tonight
Pink You could be my flamingo, 'cause
Pink is the new kinda lingo
Pink like a deco umbrella
It's kink - but you don't ever tell her
Pink it was love at first sight
Pink when I turn out the light
Pink gets me high as a kite
And I think everything is going to be all right
No matter what we do tonight
I want to be your lover
I wanna wrap you in rubber
As pink as the sheets that we lay on
Pink is my favorite crayon, yeah
Pink it was love at first sight
Pink when I turn out the light
Pink it's like red but not quite
And I think everything is going to be all right
No matter what we do tonight


Aerosmith - Pink
Dedicada à minha M.A.
Porque não sei que é feito dela, nem por onde anda, por isso... pink.
Carolina

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Alive.

Começou com muito calor, muita espectativa.
De um lado para outro estávamos nós, à procura do nosso cantinho, aquele que melhor nos caracterizasse. Mudámos de palco dezenas de vezes, acompanhados das jolinhas fresquinhas e dos cachorros rascas que não eram apresentados nas bancas.

Tudo se começou a compôr quando os The Kooks subiram ao palco. Não sei quando é que o vocalista se tornou tão interessante. Mas, estava à espera de mais, e não tocaram a Seaside o que me deixou em baixo.
A maior surpresa da noite foi o concerto dos Blasted Mechanism. Que espectáculo, com orgulho afirmo que adorei a performence desta banda portuguesa. Não estava de todo à espera.
Placebo. Meu Deus, que concerto. Preencheu todas as minhas expectativas. Músicas como a For What It's Worth e a Bitter End, deixaram-me completamente estupefacta.
E os meus personal favorite, The Prodigy, uns dizem que não gostam, ou que nunca ouviram ou que raio que os parta. Foi avassalador, senti-me num mundo totalmente à parte. Talvez por isso tenha chegado a casa toda negra.

The writing's on the wall, it won't go away. It's an Omen, you just run out of automation



Carolina

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Rebuçado.

Toma um rebuçado.
Sabe a cereja. Ou maçã se preferires.
Sabe ao que o vento sopra.
Sabe ao som das minhas palavras na tua boca.
Toma um rebuçado.
É vermelho. Ou verde se preferires.
É da cor que tu sentires.
É curvo como o teu cheiro.
Toma um rebuçado.
Aparenta doçura. Ou acidez se preferires.
Aparenta a cremosidade da tua silhueta.
Aparenta o mistério do teu olhar.

Toma este rebuçado. Sim, este que está seguro bem na palma da minha mão.
Deixa-o colar-se na boca.
Atreve-te a trincá-lo. Gosto desse som.
Simples coisa doce que muda o tom da tua língua, a profundidade do rosto, a altura do teu ego. O amor é cego. Mas não insípido.

Carolina

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Art Manifesto



Art Art I want you
Art you make it pretty hard not to
and my heart is trying hard here, to follow you but I can't always tell if I'm up to.

Carolina

Os que me matam

E dei por mim a ficar novamente viciada, viciada naquele som que sempre me deixou (mas agora mais que nunca) fora de mim por uns instantes. Ou então não... Talvez até me deixásse mais em mim, mais concreta, fazendo parecer todas as situações que me rodeiam tão simples e fáceis de esmagar e mandar para trás com um sorriso na cara. Porquê? Porque os terei sempre no meu iPod pra mo ajudarem a fazê-lo.



Carolina