sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

...

c.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

É isso


Carolina

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Slip Stream



E não dissemos nada, deixámos que as beatas desenhassem os nossos corpos no chão.

Carolina Duarte Lima

Crystalised.



So don't think that I'm pushing you away
When you're the one that I've kept closest

Precisava de novos sons

C.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

- sem saber -

Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é.

Fernanda Mello

Não era de cristal.

Finalmente parti o vidro fosco que tinha perante os olhos.
Parti-o e pisei-o, e ainda lhe cuspi.


Chega.

Orgulhosamente, Carolina.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Um dia VI


Um dia ainda vamos rir disto tudo
e ficar assim para sempre

sábado, 9 de janeiro de 2010

Açúcar.

Sei que não esqueceste.
Eu sei que não esqueci. E sei também que não quero esquecer.
Gosto de pensar que ainda pensas nisso.

Deixa-me apanhar cada pedaço que deixaste quando te disse não.
Deixa-me guarda-los nas pontas dos dedos.

Retém a respiração...

... por agora ficamos pelo que o pacote de açúcar diz.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Mãos

Se me perguntassem diria que tenho uma mão cheia de coisas que quero dizer.
Mas vou esperar por amanhã.


Por que contigo, querido, nunca se sabe.




Carolina

sábado, 2 de janeiro de 2010

Nova gerência

É como aquelas alturas em que vais ao teu restaurante preferido, aquele a que sempre vais quando mais te falta algum conforto, ou te queres sentir bem com a tua própria e miserável vida, e pedes o teu prato favorito, aquele cheio de molho que no fim desaparece quando lhe passas o pão.
Ficas cheio, dizes que comeste que nem um boi e até que vais a rebolar para casa.
Mal sabia eu que segundos após dizeres isso, o empregado passa de longe com um bolo de chocolate, ainda quente, que te deixa descontrolado.
Pergunto-te se queres comer um. Dizes que não.
Vou pagar a conta, viro-me e dou por ti a saires com uma caixa cheia desse chocolate entre braços, e a baba a escorrer-te no peito.

Não tinhas dito que estavas cheio? Ah e que não o querias?

Penso para comigo, e só imagino este discurso a sair-te da boca: Tenho vontade, vou pedir uma fatia, acho que não consigo resistir. Obrigado, sei que posso contar sempre contigo para as melhores entradas. Sabes, eu, sou sempre o prato principal.

É bom que morras de indegestão.
Eu neste caso posso ter sido o restaurante, mas não vou fazer outra vez de Rennie.