sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Até para a semana

Shhh
Carolina

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

:)

C.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010


APETECE-ME

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Noite

Acordei num sofá azul, áspero e molhado. A minha mão colava-se aos cabelos, pegajoso e .. quente. Estava escuro, mas a luz que vinha debaixo das portas era suficiente, e deixava ver as migalhas no chão. Não consegui mexer nada excepto a mão que já tocava o chão arranhado.

...

Quando abri os olhos já a luz tinha invadido o espaço. O ar estava espesso, pesado. Virei-me de onde outrora tinha estado, sentia, há demasiado tempo. Estilhaços, roupa, batatas fritas, latas de cerveja, garrafas de vodka, pedaços de pão e tabletes de chocolate já a meio. Este foi o cenário que veio até mim. Levantei-me. Procurei a outra meia e um casaco limpo. Decidi que não valia a pena, era humanamente impossível concentrar-me numa tarefa naquele momento.
Estavas sentado no canto entre o sofá e a parede, de tronco nu, estavas de peito vermelho sujo, de cara pálida, a agarrar um isqueiro. Ela estava deitada no chão, metade debaixo da mesa, metade tapada por uma toalha de banho. Tinha o top rasgado, as calças molhadas, os pés em lama. Ao fundo, outros, vestidos mas desajeitados, com os cantos dos lábios sujos e brilhantes, com os olhos semi fechados, sem expressão.

Cheirava a calor, a àgua parada, a comida fria. Estava tudo longe.

Abri a porta. O sol incomodou como o vento, sentei-me ali mesmo. Peguei num cinzeiro que estava perto, afastei as cinzas com as pontas dos dedos, vi-me nele.
E não me preocupei.
Pretos, cheirei-os. Mistura de tabaco, gin e latex, aquele cheiro de noite eterna. Descalça, voltei a entrar. Olhei e vi-te no sofá onde já estivera, enrolado em ti mesmo, a respirar lentamente. Fria, peguei no que restava de mim. Ficámos ali, a rir sem mostrar, da noite que não tivemos.

Carolina

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mim

Gosto de pensar assim: se faço aquilo que sinto que devo fazer, então tudo se explica. Por isso faço e traço a minha sorte.
Acho chato aquele perfeito, aquele que diz tudo certo, aquele que não se contradiz.
Adoro os pequenos defeitos, os defeitos são a outra metade da atracção.
Não gosto de ser perfeita, não gosto de ser previsível, não gosto de saber o que vai acontecer.
Gosto de pessoas que se orgulham delas mesmo, gosto de pessoas que tenham uma opinião e que saibam argumentar.
Não tenho tempo para arrependimentos. Sei que tenho sempre tempo para pensar, penso em nada, faço curta-metragens mentalmente do que poderia acontecer e tento realiza-las.

Assim continuo princesa, soldado e roqueira. Continuo no mundo da lua e no mundo do à última da hora.

Carolina

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Fuambi

Entrou, com plena consciência do que a esperava. Aquela casa tornara-se demasiado familiar, aquelas paredes já haviam ouvido muito. Ele tinha o típico especto desordenado, despenteado, despreocupado. Ele tinha o cheiro confortável de todos os fins de tarde passados de filtro entre os dedos. Ele tinha aquele cheiro. Ela entrou, instalou-se.

E os seus balões de pensamento diziam o mesmo.



Carolina

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Onde está o meu

Super Homem

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Kids



No time to think of consequences

Mim gostar

C.